Ele já havia conquistado a terceira maior nota do vestibular da UFSC em 2022 e agora se prepara para iniciar a graduação.
Guilherme Ryuji Weber Nakamura, de 18 anos, ficou em primeiro lugar geral do vestibular UFSC/IFSC 2023 e garantiu sua aprovação no curso de Engenharia Mecânica. O jovem, que é natural de Florianópolis e estudou no colégio COC, diz que sempre teve interesse por matemática e ciências naturais, o que colaborou na escolha da área. “Em primeira análise, busquei o campo da engenharia, pois, apesar da beleza das ciências puras, a aplicação das mesmas sempre brilhou mais aos meus olhos”, relatou.
Além da afinidade natural, Guilherme buscou conhecer os departamentos para ter um contato mais próximo. Guiado pelo professor Milton Pereira, visitou o EMC e diz que “a infraestrutura é inigualável”. Assim, decidiu que a Mecânica é o curso que mais se encaixa com a sua visão de mundo. O garoto contou com o apoio da família e dos amigos, especialmente da mãe, Daniela Weber, que é formada em engenharia química pela UFSC e apresentou esse campo de estudos para o filho.
Ele conta que sua rotina de estudos é bem convencional: aula pela manhã, estudo focado à tarde e descontração à noite. “O que ressalto é a importância do equilíbrio nesse processo, assistir filmes, jogar jogos e, principalmente, praticar esportes são aspectos que o permitem focar e relaxar nos momentos corretos”, salienta Guilherme. Ele também relaciona sua classificação em primeiro lugar geral no vestibular ao fato de participar constantemente de olimpíadas científicas, promovidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por exemplo. “Por meio delas, fui mais desafiado e estimulado a aprender assuntos além da sala de aula, a desenvolver minha fluência com as ciências e meu raciocínio lógico”, explica. Na engenharia mecânica, as áreas que mais despertam seu interesse são Térmica e Materiais. No futuro, ele pretende fazer pós-graduação e se tornar um pesquisador.
Para quem deseja ter resultados semelhantes, Guilherme deixa uma dica: Corra atrás de oportunidades, sejam olimpíadas científicas, estágios ou cursos, elas estão aí.
(Fotos: Divulgação; Tiago Ghizoni, Diário Catarinense; Cristiane Fontinha, Coperve)